Investimento de Impacto Social é debate entre empresas maranhenses

Uma das organizações pioneiras no trabalho com investimento social privado no Maranhão, o Instituto de Cidadania Empresarial do Maranhão (ICE-MA), vem há 15 anos reunindo empresas maranhenses dos mais variados ramos, promovendo e estimulando o desenvolvimento sustentável e participação cidadã por meio da articulação de empresas, pessoas e poder público. Por iniciativa do Instituto, recentemente, empresários do estado tiveram oportunidade de participar do evento “Café com Investidores de Impacto Social”.

O evento, que teve a parceria com a Associação Comercial do Maranhão (ACM) e a Associação de Jovens Empresários do Maranhão (AJE), foi o primeiro de uma série de atividades que serão realizadas em comemoração aos 15 anos da Entidade.

No café, foram apresentadas as experiências de algumas empresas que estão transformando a vida de milhares de brasileiros, principalmente os de baixa renda, através da atuação de seus empreendimentos. É o chamado “investimento de impacto social”, um tema novo entre o empresariado, mas que vem ganhando destaque no cenário econômico por apresentar atuações plausíveis à sustentabilidade econômica do negócio, aliado à geração de emprego e renda, além de incidir sobre uma deficiência social, podendo transformá-la positivamente.

Para o Gerente de Comunicação da CEMAR, um dos palestrantes, Carlos Hubert, o maior desafio da Companhia é poder converter as ações da empresa para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os ODS foram aprovados em 2015 pela Organização das Nações Unidas e congregam dezessete objetivos a serem alcançados até 2030.

O coordenador de aceleração da Artemísia, uma organização sem fins lucrativos, de fomento ao Investimento de Impacto Social, Renan Rego, que também palestrou, afirmou que o nordeste está na linha de interesse dos investimentos de impacto social: “O nordeste por ser uma região que em geral os problemas são cada vez mais complexos, o endereçamento das soluções de impacto tendem a ser cada vez mais nessa região”, destacou.

Renan resumiu os passos que o empresariado deve adotar para o impacto social: Ver quais são os principais problema sociais do Brasil; Identificar quais os principais problemas sociais no setor em que a empresa atua e enxergar uma oportunidade de como ele pode gerar o impacto para a população de baixa renda, seja gerando renda, diminuindo o custo de transação, seja diminuindo a posição de vulnerabilidade.

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