Velhos
e novos conhecidos da população de Paço do Lumiar disputam espaço para cair nas
graças do povo luminense e chegar ao cargo de prefeito do município, situado a
26km de São Luís.
Paço
do Lumiar tem 56 anos de emancipação e não tem um retrospecto favorável em
relação à administração municipal. Em 2012, a Justiça afastou a então prefeita
Bia Venâncio, que foi condenada a perda do cargo, por atos de improbidade
administrativa. O então vice-prefeito Raimundo Filho conduziu o cargo até o
final do ano. Atualmente, a cidade é gerida pelo professor Josemar Sobreiro,
que causa controversas entre os moradores do município em relação à
administração, tida como regular para alguns.
Pelo
menos seis pessoas se lançaram pré-candidatos à vaga de prefeito de Paço do
Lumiar são eles: O ex-prefeito Gilberto Aroso, que ainda tenta em Brasília derrubar
a inelegibilidade; o ex-prefeito Raimundo Filho, substituto de Bia Venâncio; Caetano
Jorge, a quem o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, e o deputado estadual
Adriano Sarney dão todo apoio; o jornalista Kim Lopes, que o usa um programa de
TV para “bater” de forma explicita na atual gestão da cidade; o ex-deputado
Domingos Dutra, que realiza protestos – quase que diários – contra o serviço
prestado pela Odebrecht Ambiental no município; e o atual prefeito Josemar
Sobreiro, que vai em busca da reeleição.
A
disputa nas eleições de 2016 deve ser bastante acirrada, Gilberto Aroso e Raimundo
Filho são velhos conhecidos dos luminenses e devem ser julgados pelo trabalho
que já realizaram na cidade. Caetano Jorge, com o apoio do ministro, deve
investir muito no pleito. Dutra, que tem o aval do governador Flávio Dino, e Kym
Lopes, que tenta conseguir o apoio da população por meio da TV e de visitas em
comunidades, devem incomodar e talvez surpreendam. Josemar se mantém firme na
disputa, mesmo com divisão da população a cerca da gestão.
Mesmo
com toda articulação política dos pré-candidatos, o prefeito é tido como
regular e não há um nome expressão na oposição para o cargo. Certamente no mês
de outubro, assim como em São Luís, a falta de opção vai decidir a eleição e o
futuro próximo de Paço do Lumiar.
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